domingo, 24 de julho de 2011

Tarsila Do Amaral

Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista. Nasceu na cidade de Capivari (interior de São Paulo), em 1 de setembro de 1886.Veja agora uma de suas obras o Abapuru.
Biografia

Na adolescência, Tarsila estudou no Colégio Sion, localizado na cidade de São Paulo, porém, completou os estudos numa escola de Barcelona (Espanha).

Desde jovem, Tarsila demonstrou muito interesse pelas artes plásticas. Aos 16 anos, pintou seu primeiro quadro, intitulado Sagrado Coração de Jesus.

Em 1906, casou-se pela primeira vez com André Teixeira Pinto e com ele teve sua única filha, Dulce. Após se separar, começa a estudar escultura.

Somente aos 31 anos começou a aprender as técnicas de pintura com Pedro Alexandrino Borges (pintor, professor e decorador).

Em 1920, foi estudar na Academia Julian (escola particular de artes plásticas) na cidade de Paris. Em 1922, participou do Salão Oficial dos Artistas da França, utilizando em suas obras as técnicas do cubismo.

Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos Cinco", junto com Anita Malfatti, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna de 1922.

Em 1923, retornou para a Europa e teve contatos com vários artistas e escritores ligados ao movimento modernista europeu. Entre as décadas de 1920 e 1930, pintou suas obras de maior importância e que fizeram grande sucesso no mundo das artes. Entre as obras desta fase, podemos citar as mais conhecidas: Abaporu (1928) e Operários (1933).

No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas desta fase, Tarsila defendia que os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte européia, porém deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus.

No ano de 1926, Tarsila casou-se com Oswald de Andrade, separando-se em 1930.

Entre os anos de 1936 e 1952, Tarsila trabalhou como colunista nos Diários Associados (grupo de mídia que envolvia jornais, rádios, revistas).

Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de janeiro de 1973. A grandiosidade e importância de seu conjunto artístico a tornou uma das grandes figuras artísticas brasileiras de todos os tempos.

A Arte Romana

A arte romana desenvolve-se durante os quase seis séculos que vão da terceira Guerra Púnica (146 A.C.) ao séc. IV D.C., quando perde a originalidade e se dissolve na cristã-primitiva, e na bizantina. Para sua formação contribuíram elementos gregos e etruscos – principalmente gregos, o que se explica pela conquista de toda a Itália, então sede de inúmeras colônias gregas, pelas legiões romanas (séc. III A.C.).

Os romanos, contudo, souberam adaptar tais elementos a seu gosto nacional, e forjaram um estilo que, muito embora derivado, não deixa de ser inconfundivelmente romano. É que subsistiram, em Roma, duas artes, uma de cunho oficial e nitidamente grega, outra de natureza popular, bárbara. A vitalidade dessa arte bárbara, em que predominam elementos etruscos, aproxima-a de certas manifestações artísticas modernas, de que são como que prenúncio.

Herdeiros e continuadores da cultura grega, os romanos praticamente nada inovaram em matéria de arte. Mas sua contribuição original dá-se, no campo da arquitetura, na valorização do espaço interno – até então totalmente negligenciado, e na compreensão da dupla importância, estética e estrutural, de elementos como o arco e a abóbada. Por sua forte dose de utilitarismo, a arquitetura romana aproxima-se da moderna mais do que qualquer outra antiga. Além do mais, foram os romanos grandes engenheiros e resolveram certos problemas de engenharia de pontes e aquedutos por métodos ainda hoje úteis.

Escultura


A escultura romana começa pelo retrato, que em suma se baseia no culto dos antepassados: o rosto do morto é reproduzido num material perdurável, e assim preservado. A semelhança era, por conseguinte, condição primordial dessa escultura, e para consegui-la não raro os artistas sublinhavam os traços mais típicos de um rosto, como o de Augusto de Primaporta, executado a maneira grega de Policleto por volta do nascimento de Cristo. Mais puramente romanos são os relevos do Altar da Paz.

Sob os flavianos, Vespasiano, Tito e Domiciano, desenvolve-se o estilo a que se chamou de flaviano. A escultura de retratos atinge então o naturalismo, com prejuízo da emoção.
Em estilo popular estão vazadas as inúmeras cenas da vida do imperador, nas colunas de Trajano (114 D.C.). O gosto romântico de Adriano irá produzir, pouco após, uma profusão de estátuas como a de Antínous, em que o estilo grego encontra sua última expressão, segundo a fórmula, ainda, de Praxíteles.

No século II D.C., o retrato esculpido possui maior grau de emoção. O de Caracala (211 D.C.) é um impressionante retrato de temperamento e caráter. Em princípios do séc. IV, afinal. De novo atinge a escultura elevado nível: a estátua colossal de Constantino, o Grande, já não é um retrato individual, porém ideal.

Pintura

A pintura romana é de origem grega oriental. Quatro estilos podem ser distinguidos: o primeiro (séc. I A.C.), conhecido pelos afrescos de Pompéia, busca dar a ilusão do espaço. No segundo (séc. I A.C.) a ênfase é posta na resolução do espaço interno: o mural, imitando a arquitetura, entremostra uma tímida paisagem que se perde de vista e faz esquecer a existência de muros. Exemplo dessa pintura que busca ampliar o espaço é o “Casamento Aldobrandini”, aliás, cópia de um original grego do séc. IV A.C. O terceiro estilo floresce em tempos de Augusto: os temas favoritos são cenas mitológicas e paisagens ideais.

O quarto e último é o flaviano, que toma elementos do segundo e do terceiro e com eles plasma uma decoração que quase se poderia chamar barroca.
Referência especial deve ser feita aos retratos de fayum (sac. I a III D.C.), entre os quais se acham alguns dos mais belos exemplares da pintura romana, no gênero.
Artes Aplicadas. Compreendiam sobretudo mosaicos (de Alexandre, em Pompéia, 50 ªC.), utensílios em bronze, prata e esmalte, cerâmica (terra sigillata), etc.

A Arte Grega


A arte grega ainda tem influência sobre os padrões estéticos do mundo contemporâneo.


Ao falarmos sobre a arte grega, temos uma grande dificuldade comum a toda civilização que tem suas manifestações investigadas. Estando subordinada ao tempo e à cultura, a arte grega assume traços e características que variam bastante ao longo do tempo. Assim como nós, os interesses temáticos e estéticos da população grega variaram bastante com o passar dos séculos. Isso, sem contar que esse mesmo povo era formado por várias cidades-Estado e entrou em contato com outras civilizações do mundo antigo.

Se pudermos destacar um aspecto que difere a arte grega das outras civilizações, devemos então explorar a questão do lugar que a arte ocupou na vida desse povo. Ao contrário de outros povos, os gregos não restringiram o desenvolvimento de sua arte a um único aspecto de suas vidas (como a religião) e nem atrelou a mesma aos interesses de um único grupo social. Entretanto, isso não quer dizer que os gregos transformaram sua arte em um âmbito autônomo e livre de influências.

Umas das mais interessantes características da arte grega é a preocupação em se pensar e retratar as ações humanas. Com isso, vemos que os gregos estabelecem a exploração de temáticas que singularizam o aparecimento do homem nas artes. Ainda a esse respeito, podemos ver que a escultura e a pintura grega, por exemplo, reforçam ainda mais esse traço humanístico ao promover o desenvolvimento de técnicas que reproduziam o corpo com grande riqueza de detalhes.

No âmbito das artes cênicas, os gregos fundaram gêneros que até hoje organizam as várias modalidades do teatro contemporâneo. A tragédia e a comédia aparecem como textos em que os costumes, instituições e dilemas da existência eram discutidos através da elaboração de narrativas e personagens bastante elaboradas. Tendo grande prestigio entre a população, o teatro atraía os olhares de várias pessoas que se reuniam para admirar e discutir as peças encenadas publicamente.

Tão interessante como a observação da arte grega, podemos também notar que elementos estéticos criados por este povo ainda influenciam a arte contemporânea. Movimentos como o Renascimento, o Iluminismo e o Classicismo tiveram grande preocupação em retomar e refletir à luz dos referenciais lançados pelos gregos. De tal forma, é inegável que o legado artístico grego ainda tenha grande utilidade para se pensar o tempo presente.